Devocionário 14 - Jejum que salva

Campanha 40 dias
Oração e jejum, chave mestra para o impossível
Devocionário 13
Sexta-feira, 13 de Maio de 2011
Jejum no Antigo Testamento
 Jejum que salva

“... Ainda 40 dias, e Nínive será subvertida.” (Jonas 3.4)

A história do profeta Jonas é muito familiar à todos. Todos lembram-se do grande peixe que engoliu o profeta, consguimos nos lembrar do profeta fugitivo, nos lembramos até da grande cidade Nínive, capital da antiga Assíria e seus moradores maus, contudo queremos fazer menção no devocionário de hoje da atitude que aquele povo tomou, e ainda do resultado positivo que lhes veio sobre suas vidas. Vamos falar do jejum.

Nínive estava sentenciada à destruição. O profeta Jonas, só lá fora enviado por Deus, para comunicar a sentença, e o motivo, que era a maldade daquela gente. Um povo que não respeitava ao próximo, viviam em extremo pecado.

Jonas conhecia bem a Deus, conforme ele mesmo veio a declarar “Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal.” (Jonas 4.2). O profeta Jonas fugiu para que, pregando ele, o povo não viesse a arrepender-se, e então alcançar de Deus o perdão, conforme veio acontecer. O que Jonas queria, era que, aquele povo viesse a ser destruido por Deus, para assim vir a estar livre da opressão e tirania, ele e consequentemente o seu povo. Estamos diante de uma situação diferente das que estamos acostumados a testemunhar por aí. Geralmente podemos ver crentes por todos os lados a fazerem jejum por motivos egoístas, pensam apenas em si próprios, nunca na salvação de almas.

Com o conhecimento adiquirido por meio da pregação do profeta, a nação inteira jejuou, mais foi um jejum provocado pelo arrependimento em seus corações.

Primeiramente, após ouvirem a pregação, eles creram (Jonas 3.5).

E em segundo lugar, tomaram uma decisão, ou seja, nós precisamos fazer algo, mesmo que não mude a sentença de Deus, de nossa parte, vamos jejuar (Jonas 3.9).

Em terceiro lugar, após o rei ter tomado esta decisão firme, ele próprio iniciou o jejum, “... e levantou-se do seu trono...” (Jonas 3.6).

Por fim, em quarto lugar, para que todo o seu reino viesse a aderir ao seu jejum, o rei tornou-se em um pregador, a sua mensagem era uma influência da mensagem de Jonas, e consistia no único meio que ele via de momento para tentar reverter aquele quadro, fez uma proclamação, que se divulgou em Nínive, (Jonas 3.7).

O rei creu em Deus pela pregação de Jonas, o rei converteu-se, o rei pregou aquilo que estava a viver, uma vida de arrependimento, e, conforme havia experimentado, levou toda a cidade ao mesmo caminho que ele próprio estava a trilhar, e o resultado já sabemos, Deus honrou a sua fé, Deus perdoou toda aquela cidade, ao invés de morte e destruição, deu-lhes vida, amém.



Pr. Gilvan Alexandre
Igreja Evangélica Comunhão Plena
Contactos: (00351) 210157617; 960111385

1 comentário:

  1. O jejum ajuda-nos a aprender a renunciar a alguma coisa. Ele nos faz capazes de dizer “não” a nós mesmos e eleva-nos aos valores mais nobres de nossa alma:
    a espiritualidade,
    a reflexão,
    a vontade consciente.
    Há muitos que caminham de cabeça para baixo; isso acontece quando o corpo comanda o espírito e o esmaga. É o prazer do corpo que o comanda e não a vontade do espírito.
    É preciso entender que a renúncia às sensações, aos estímulos, aos prazeres e ainda ao alimento ou às bebidas, não é um fim em si mesmo, mas apenas um “meio” que deve apenas preparar o caminho para conquistas mais profundas.
    A renúncia do alimento deve servir para criar em nós condições de podermos viver valores mais elevados. Por isso o jejum não pode ser algo triste, enfadonho, mas uma atividade feliz que nos liberta.

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