DERRUBANDO GOLIAS

Gigantes. Temos de encará-los. Contudo, não precisamos enfrentá-los sozinhos. Concentre-se primeiro, e, na maior parte do tempo, em Deus. As vezes em que David fez isso, os gigantes caíram. Os dias em que não fez, foi David que caiu.



Teste essa teoria com a Bíblia aberta. Leia 1 Samuel 17 e faça uma lista com as observações que David fez com relação a Golias.

Achei apenas duas: uma afirmação para Saul sobre Golias (v. 36) e uma diante de Golias — "Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?" (v. 26).

É isso. Dois comentários relacionados a Golias (e, falando nisso, comentários insignificantes) e nenhuma pergunta. Nenhuma pergunta sobre a habilidade, a idade, a posição social ou o QI de Golias.

Gigantes. Temos de encará-los. Contudo,
não precisamos enfrentá-los sozinhos.


Contudo, David pensa muito em Deus. Leia as palavras dele novamente, desta vez sublinhando as referências que ele faz ao Senhor.

"Os exércitos do Deus vivo" (v. 26).
"Os exércitos do Deus vivo" (v. 36).
"O SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel" (v. 45).
"O SENHOR o entregará nas minhas mãos [...] e toda a terra saberá que há Deus em
Israel" (v. 46).

Você está quatro vezes mais propenso a descrever a força de Deus do que a descrever as exigências de seu dia?

"Não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR,
e ele entregará todos vocês em nossas mãos" (v. 47).

Contei nove referências. São nove pensamentos acerca de Deus comparados a dois pensamentos acerca de Golias.

Concentre-se nos gigantes — você tropeçará.
Concentre-se em Deus — seus gigantes cairão.


Extraído do livro "Derrubando Golias
Pagina 6
Autor: Max Lucado
Editora Thomas Nelson Brasil

SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇAR OUTROS - DIA 40


Dia 40

REPRESENTANDO JESUS

Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus, Pai.
Colossenses 3:17

... Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.
Gálatas 2:20


Como cristãos, nosso papel na vida mudou. Não temos mais a responsabilidade de buscar nossos próprios interesses. Nossa tarefa agora é representar os interesses de Jesus. Temos de ser sua face, suas mãos e pés – para agir por ele na vida de outras pessoas. Representamos Jesus no hospital, no funeral, na cerimônia de casamento. Representamos Jesus quando conversamos com um vizinho.

Não somos deste mundo, mas estamos nele. Atuamos como embaixadores de cristo (2 Coríntios 5:14-21). Servimos segundo a vontade do Rei Jesus. Trabalhamos como porta-vozes e servos do Reino de Deus – sempre preparados para explicar a esperança que temos (1 Pedro 3:15), e nos lembrando de que este mundo não é o nosso lar (1 Pedro 2:11).

Alcançamos os que creem vivendo de tal forma que os faça perguntar sobre o Rei que representamos. Como embaixadores de Cristo, esforçamo-nos para entender a cultura a fim de poder traduzir a mensagem de Jesus para que compreendam os mandamentos e as diretrizes da sua graça.

Nosso trabalho é mais do que um simples emprego; é nosso mais alto chamado. Contudo, para sermos embaixadores fiéis, temos de tomar uma decisão muito importante, porém simples: queremos impressionar ou influenciar os não-cristãos? Se nosso objetivo é impressioná-los, então, podemos fazê-lo à distância, mas isso talvez acabe os distanciando também do Reino de Deus. Se queremos influenciar aqueles que ainda não creem em Jesus, temos de nos aproximar o suficiente para que vejam nossos erros e fragilidades, e isso também será o meio pelo qual verão nossa fé como algo real e necessário.

Você acha que Deus quer impressionar os não-cristãos ou influenciá-los?

Veja algumas sugestões de como expandir sua influencia como representa de Jesus:
  • Sorria. A Bíblia diz que um olhar amigável traz alegria ao coração (Provérbios 15:30). Você pode influenciar com um simples sorriso.
  • Seja simpático. Forneça apoio emocional e incentivo ás pessoas estressadas. “[Deus] nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus a, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2 Corintios 1:4).
  • Sirva. Quanto mais você servir em amor aos outros, mais os influenciará. O apostolo Paulo escreveu: “... embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas” (1 Coríntios 9:19).
  • Fale. Ser representante de Cristo requer coragem; temos de fazer as pessoas saberem no que cremos. Seu amor não apenas nos constrange a explicar nossa fé, como também, algumas vezes, nos leva a confrontar o mau comportamento dos outro. “Assim o digam os que o Senhor resgatou, os que livrou das mãos do adversário” (Salmo 107:2).
  • Sacrifique-se. “quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus purificará a nossa consciência de atos que levam à morte para que sirvamos ao Deus vivo!” (Hebreus 9:14). Grandes sacrifícios equivalem a grande influência. Isso significa que sua influência só aumentará quando você sair da zona de conforto. Se seus sacrifícios podem mudar o mundo, não é compensador?

Faça esta oração hoje: “Deus, eu quero ser seu representante. Quero que o Senhor use minha vida para influenciar todas as pessoas com quem eu tiver contato hoje. Quero mostrar a profundeza e a amplitude de seu amor”.


PARA PENSAR:
Não vivemos mais, mas Cristo vive em nós.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.
Colossenses 3:7

QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Como você pode ser um representante fiel de Jesus no mundo hoje?

Campanha: 40 dias de comunidade
Tema: Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-12
Tema da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus 25:35-40
Tema do dia: Representando Jesus, Colossenses 3:17; Gálatas 2:20
Autor Rick Warren

Editora Vida

SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇAR OUTROS - DIA 39


Dia 39

AJUDANDO DE MANEIRA PRÁTICA

Filhinho, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
1 João 3:18


Pessoas sabem que as amamos quando demonstramos.

Jesus parou. Parou quando as pessoas precisavam de ajuda, conforto, proteção e respostas às suas perplexidades divinas para mostrar o amor de Deus aos que estavam em necessidade desesperadora.

Sua atitude com relação ao amor é: primeiro mostre, depois fale. Ele definiu amor como ir ao encontro das necessidades. Quando as pessoas eram tocadas por ele, diziam: ”Um grande profeta se levantou entre nós” e “Deus interveio em favor do seu povo” (Lucas 7:16).

Jesus expressou seu amor por meio de ações. Ele nos chamou para sermos ativos, mas nunca desejou que ficássemos tão ocupados em salvar o mundo que ignorássemos as interrupções daqueles que estão precisando. Como o Bom Samaritano, Jesus nos quer prontos a deixar nossos compromissos a fim de ajudar alguém necessitado (Lucas 10:25-37). A Bíblia diz: “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1 João 3:17).

Jesus demonstrou que fé e serviço andam juntos. Quando a mulher de má reputação ungiu seus pés com um perfume caro e os lavou com suas lágrimas, enxugando-os com os cabelos, Jesus lhe disse: “Sua fé a salvou; vá em paz” (Lucas 7:50). Serviço era um reflexo de sua fé em Deus.

Quando os discípulos de João Batista perguntaram a Jesus se ele era realmente o Cristo, sua resposta apontou para seu trabalho:

Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitado e as boas novas são pregadas aos pobres” (Lucas 7:22).

Como Tiago mais tarde ensinou, devemos ser praticantes da Palavra e não somente ouvintes:

De que adianta, meu irmão, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e uma de vocês lhes disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras está morta (Tiago 2:14-17).

Por outro lado, amputamos o corpo de Cristo, cortamos seus braços e pernas de forma a restar apenas uma grande boca: “Que coisa esquisita seria um corpo, se tivesse um único membro!” (1 Corintios 12:19). Francisco de Assis escreveu: “Preguem o evangelho. Se necessário, usem palavras”.

Ao demonstrar nosso amor, nenhuma tarefa deve ser considerada menor. Jesus especializou-se em serviços que muitas pessoas tentavam evitar: lavar os pés, ajudar crianças, preparar o pequeno almoço e servir os leprosos. Nada o rebaixava porque seu trabalho era fruto do amor.

Jesus disse que nossos atos de amor devem ser bem práticos; mesmo oferecer um copo de água no nome dele é um ato de amor (Mateus 10:42). Há muitas necessidades no mundo. Talvez você possa satisfazer algumas delas:
  • Ajudar alguém a limpar a casa
  • Tomar conta do filho de um vizinho
  • Levar comida para um preso
  • Cuidar de um doente
  • Começar a perguntar: “Como eu posso servi-lo hoje?”

Nós servimos a Deus quando servirmos aos outros, e servimos melhor juntos (Eclesiastes 4:9). Reflita sobre como seu pequeno grupo pode trabalhar unido para ajudar alguém ao seu redor.


PARA PENSAR:
Pessoas sabem que as amamos quando demonstramos o nosso amor.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
1 João 3:18

QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Com quem você pode compartilhar o amor de Cristo de maneira prática hoje?


Campanha: 40 dias de comunidade
Tema: Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-12
Tema da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus 25:35-40
Tema do dia: Ajudando de maneira prática, 1 João 3:18
Autor Rick Warren
Editora Vida

SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇARMOS OUTROS - DIA 38


DIA 38


CONSTRUINDO AMIZADES

Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos
Romanos 12:16

Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele.
2 Corintios 5:20b


Essa é a mensagem que devemos transmitir ao mundo, mas se só temos amigos cristão ficamos limitados na tarefa de compartilhar as boas-novas. Por outro lado, Jesus entendeu que sua missão era buscar o perdido e por isso fez amizade com aqueles que precisavam ser amigos de Deus.

A Bíblia diz que quando os fariseus viram Jesus em companhia de pessoas sem reputação, perguntaram:

Por que o mestre de vocês come com publicanos e “pecadores”?. Ouvindo isso, Jesus disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isso: “Desejo misericórdia, não sacrifício”. “Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Mateus 9:11-13).

Jesus sabia qual era seu propósito e isso o permitiu ficar à vontade em companhia dos não-cristãos. Não se preocupava quando era acusado de ser amigo de pecadores (Lucas 19:7), porque ele estava fazendo exatamente o que o Pai o havia enviado para fazer: persuadir homens e mulheres a se reconciliar com Deus (2 Corintios 5:20).

Da mesma forma, Jesus quer que sejamos seus representantes, falando aos que ainda estão fora de sua família. Apesar disso, há muitos cristãos tão isolados e desconectados dos não-cristãos que raramente têm uma conversa significativa com um deles. Quanto mais tempo de vida cristã temos, mais nos isolamos dos não-cristãos; e, quanto mais isolados deles, mais incomodados nos sentimos em sua companhia. No fim, não temos mais amizade com quem Jesus quer que alcancemos.

Jesus entende que nosso testemunho aos não-cristãos começa com amizade: conquistamos o direito de compartilhar o evangelho por meio do relacionamento. A questão é: pessoas não se importam com quanto você sabe, até que saibam quanto você se importa. Os não-cristãos, como muitos de nós, estão em busca de amizades profundas, verdadeiras e incentivadoras.

O apóstolo Paulo disse que devemos tentar achar um “ponto em comum” com os não-cristãos, para que assim possamos falar de Cristo: “Faço tudo isso por causa do evangelho para ser coparticipante dele” (1 Corintios 9:23). Buscar um ponto em comum expressa uma atitude de amizade, na qual nos concentramos no que é positivo, naqueles afastados da fé.

Quando Jesus começou a falar com a mulher perto do poço (João 4:4-26), procurou um ponto em comum em vez de condená-la. Como resultado, ela não apenas se reconciliou com Deus, mas também levou seus amigos e familiares à presença de Jesus. Vemos nesse acontecimento um exemplo de nossa amizade com os não-cristãos requer entendermos as diferenças entre amá-los e amar o que fazem.

Em João 3:16, lemos: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito...”. Fica Claro que Deus ama as pessoas – as pessoas do mundo - , mas isso não é o mesmo que amar os valores do mundo. A Bíblia diz: “ Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2:15).

A construção de amizades requer:
  • Cortesia: “O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” (Colossenses 4:6).
  • Frequência: passe tempo com os não-cristãos a fim de fazer amizade com eles.
  • Autenticidade: “ O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom.” (Romanos 12:9)


PARA PENSAR:
Amem as pessoas do mundo, mas não os valores do mundo.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Tenham a mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos.
Romanos 12:16

QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Você tem amizades significativas com não-cristãos?


Campanha: 40 dias de comunidade
Tema: Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-12
Tema da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus 25:35-40

Tema do dia: Construindo amizades, Romanos 12:16; 2 Coríntios 5:20

Dia 37

DEMONSTRANDO ACEITAÇÃO

Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus.
Romanos 15:7

Devemos aceitar os outros como Jesus nos aceita.

Apesar de tudo o que temos de ruim, Jesus demonstrou “... seu amor por nós [morrendo] em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5:8). Ele nos aceita como filhos amados (Efésios 1:5), a despeito de nossa vida desordenada, das motivações impuras e as atitudes irritantes. Sua aceitação não fecha os olhos ao nosso pecado, mas reconhece que somos obra de arte criada por Deus – cada um de nós é único, moldado como filho de Deus, criado para um propósito específico (Efésios 2:10).

Uma das maneiras de demonstrar amor uns aos outros é aceitando-nos mutuamente, como Cristo nos aceita (Romanos 15:7). Isso glorifica a Deus.

O “outro” deve ser também aquele que não crê, pois, mesmo sendo pecador, Cristo morreu por ele: “... como haveria eu de julgar os de fora da igreja?” (1 Corintios 5:12). Isso não significa que devemos ignorar o pecado. A rejeição pelos de fora da igreja está baseada em medo e preconceito, porque achamos que ela está baseada em medo e preconceito, porque achamos que eles têm de ser iguais a nós para poderem estar em nossa companhia.

Jesus não temia ser amigo dos não-cristãos (Lucas 19:7). Ele não focalizava o pecado passado, mas a pessoa, como Deus queria que fosse ao criá-la. Jesus entendia que aceitá-la não é o mesmo que aceitar seus pecados. Como se costuma dizer: “Ame o pecador e não o pecado”. Um dos melhores exemplos está na história do Zaqueu, o cobrador de impostos (Lucas 9:1-10). Nesse encontro aprendemos algumas características do tipo de aceitação que Jesus tinha:

Primeiro não importa onde você esteja Jesus irá a seu encontro. Precisamos aceitar os não-cristãos a despeito das circunstâncias em que vivem – olhar para eles como Jesus olha: com amor. Jesus sabe de todas as coisas que já fizeram tudo o que disseram ou pensaram, e ainda os ama e aceita. Devemos agir da mesma forma!

Uma das expressões mais profundas de amor é a aceitação. Demonstramos o amor de Deus aos descrentes quando passamos tempo com eles. O tempo é uma dádiva preciosa porque é algo que não pode ser recuperado. Há pessoas que estão fazendo de tudo para receber atenção, desesperadas por alguém que lhes dedique um pouco de tempo. Precisam saber que Deus se importa com elas e as criou deliberadamente, e para um propósito.

Em segundo lugar, não importa do que as pessoas o têm chamado. Mesmo com todos chamando Zaqueu de pecador, Jesus o chamou pelo nome e estendeu-lhe sua amizade. Essa oferta de amizade mudou o coração de Zaqueu. Jesus quer que façamos o mesmo. O senhor deseja que alcancemos o perdido com amor e aceitação. Quer que o vejamos como ele o vê e o tragamos para os propósitos do Reino de Deus por meio do amor genuíno e da amizade.

Em terceiro lugar, não importa o que você já tenha feito Jesus não rejeitará. Bom comportamento nunca foi pré-requisito para a amizade com Jesus. Ele ama e aceita as pessoas, apesar do que já tenham feito. Jesus está muito mais interessado em nos mudar do que nos condenar.

Zaqueu deve ter pensado que não era bom o suficiente para convidar Jesus para ir à sua casa, mas Jesus já havia pensado nisso. Não importam quais tenham sido suas ações. Jesus ainda diz: “Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei” (João 6:37). Jesus não apenas tem um propósito e um plano para sua vida, como também tem um plano e um propósito para aqueles que ainda não creem nele. É por isso que deseja que alcancemos e acolhamos outros na família de Deus.


PARA PENSAR:
Deus quer que aceitemos os outros como Jesus nos aceita.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus.
Romanos 15:7

QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Quem é a ultima pessoa a sua volta que você esperaria tornar-se cristã? Como demonstrar-lhe aceitação e construir uma ponte até Cristo?


Campanha: 40 dias de comunidade
Tema: Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-10
Tema da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus 25:35-40
Tema do dia: Romanos 15:7
Autor Rick Warren
Editora Vida


SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇAR OUTROS - DIA 36


Dia 36

SENDO HOSPITALEIROS

Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.
1 Pedro 4:9

Coração aberto nos leva a ter lares abertos.

A hospitalidade não é só uma opção para os cristãos. É um mandamento (Isaías 58:6-9; Lucas 14:12-14). Recebemos a ordem de praticar hospitalidade – considerando desde o exemplo do patriarca Abraão, que viu se aproximar dele três visitantes santos (Gênesis 18), até o sábio conselho deixado pelo apóstolo Paulo (Romanos 12:13).

Para determinadas pessoas, a hospitalidade é algo tão natural como respirar. Para outros, a prática é uma conquista. Para todos, é um dom a ser cultivado (1 Pedro 4:9).

O ministério de Cristo para este mundo depauperado, cativo, cego e oprimido deve ser, de um modo ou de outro, o nosso ministério também (Lucas 4:18,19). Muitos entre nós receberam esta ferramenta notável para exercer o ministério – o milagre de um lar cristão. Se os cristãos abrissem suas casas e praticassem a hospitalidade como determinado pelas Escrituras, poderíamos modificar a estrutura da sociedade de forma significativa. Poderíamos desempenhar um papel importante na redenção espiritual, moral e emocional.

Pense no impacto que a igreja teria na sociedade se apenas quatro ou cinco famílias de cada congregação cuidassem de algumas crianças, nutrindo-as com amor e levando-as a Cristo. Se uma área urbana possuísse umas cem igrejas, 400 ou 500 crianças, no mínimo, acabariam sendo envolvidas.

Muitas pessoas que dizem seguir a Cristo não compreendem as bases do que é hospitalidade. Acabamos por permitir que a sociedade imponha sobre nós o seu modelo. O entretenimento diz:” Quero impressionar você com minha bela casa, com a decoração e com a maravilhosa comida que sei preparar”. A hospitalidade, no entanto, diz: “Esta casa, na verdade, não é minha. É uma dádiva do meu Mestre. Sou seu servo e uso como ele deseja”. A hospitalidade não tenta impressionar, mas servir.

O entretenimento privilegia as coisas materiais: “Assim que eu terminar minha casa, decorar a sala de visitas e deixar tudo em ordem e arrumado, vou começar a receber pessoas”; ”Fulano e Ciclano estão vindo, preciso comprar isso e aquilo antes que cheguem’’. A hospitalidade privilegia as pessoas: “Não temos cadeiras, mas podemos nos sentar no chão”.

O entretenimento declara: ”Tudo isto é meu – os quartos, os enfeites... Olhem, por favor, podem admirar”. A hospitalidade sussurra: ”O que é meu é seu” (Atos 2:44). Ela deixa o orgulho de lado e não se preocupa se outras pessoas virem nossa humanidade. Pelo fato de não termos pretensões, as pessoas sente-se à vontade, e talvez se tornem amigas.

A igreja de hoje precisa mergulhar em hospitalidade não egoísta, amorosa e cheia de aceitação. Se não desenvolvermos um verdadeiro espírito de aceitação em nossas igrejas-família, a hospitalidade que oferecemos ao mundo será hipócrita. Quando nosso lar e nossa igreja forem o que Deus pretende que sejam, será natural abrimos as portas para o que nos rodeiam.

É espantoso saber que muito poucos cristãos já tiveram acesso à vida de seus vizinhos, que são parte da herança que nosso Pai deseja que administremos. Poucos entre nós estão tentando encontrar meios de servi-los e estender-lhes misericórdia. Frequentemente, nosso cristianismo oficial e nossos compromissos nos tornam menos acessíveis, em vez de mais disponíveis.

Se os cristãos, corporativamente, começassem a praticar a hospitalidade, poderíamos desempenhar papeis significativos na redenção da nossa sociedade. Não existe melhor lugar para tratar de redenção da sociedade do que um lar cristão que deseja servir; quando mais lidarmos com o cativo, o cego, o oprimido, mais nos conscientizaremos de que, neste mundo inóspito, um lar cristão é um milagre que deve ser compartilhado.

No Dicionário Houaiss, a palavra “hospitaleiro” aparece próxima às palavras “hospício”, um abrigo, e “hospital”, um lugar de cura. Em resumo, é o que podemos oferecer quando abrimos nossa casa como verdadeiro espírito de hospitalidade: abrigo e cura.

A seguir, algumas sugestões práticas sobre hospitalidade:
  • Peça a presença de Deus quando você abrir sua casa.
  • Procure descobrir quais hábitos o impedem de ser mais hospitaleiro
  • Avalie seus dons e como usá-los para a hospitalidade.
  • Receba um pequeno grupo em sua casa para estudar a Bíblia
  • Junte-se a alguém e preparem um jantar para os amigos
  • Hospede um adolescente problemático.


PARA PENSAR:
Coração aberto nos leva a ter lares abertos.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação
1 Pedro 4:9

QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Você recebeu algum vizinho sem casa ultimamente?
Continuem firmes... até amanhã!

Campanha: 40 dias de comunidade
Tema: Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-10
Tema da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus 25:35-40
Tema do dia: 1 Pedro 4:9
Autor Rick Warren
Editora Vida