USANDO NOSSOS TALENTOS PARA ABENÇOAR UNS AOS OUTROS

Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas. (Pedro 4.10)

Descubra o ponto de encontro entre a vontade de Deus e os dons que você recebeu.

“Deus deu a cada um de nós a habilidade de fazer bem determinadas coisas...”, escreveu o apóstolo Paulo (Romanos 12.6-8, BV). Apesar dele estar a falar especificamente de dons espirituais nessa passagem, seu argumento abrange qualquer outra capacidade dada por Deus a nós. Devemos usar essas habilidades a fim de abençoar os outros.

A Bíblia está repleta de exemplos do uso que as pessoas fizeram dos dons que receberam de Deus para abençoar os outros, e assim glorificá-lo. Essa lista de dons é ilimitada, e inclui por exemplo, habilidades artísticas, arquitetura, gestão, culinária, construção de barcos, oratória, arte de desenhar, de bordar, agricultura, pesca, jardinagem, liderança, alvenaria, composição musical, fabricação de armas, artesanato, pintura, capacidade de velejar, servir como soldado, alfaiate, professor, escritor de literatura e poesia.

Deus quer que, usemos nossos dons de modo “criativo” (Hebreus 10.4), quebrando as barreiras que limitam os nossos conceitos de serviço cristão a uma pequena lista de funções dentro das tradições. Ele quer que exerçamos nossos dons a partir da perspectiva de que, com qualquer dom que tenhamos recebido, podemos trabalhar para glorifica-lo (1Coríntios 10.31). O Senhor lhe deu habilidades, interesses, talentos, dons, personalidade e experiências de vida, justamente por esse motivo. Mesmo assim, a maioria desses dons permanece oculta, desconhecida e sem uso.

Você ficaria surpreso ao saber que estudos já indicaram que os crentes comuns possuem entre 500 a 700 habilidades diferentes – tudo destinado a contribuir com o Corpo de Cristo? Se não sabia, precisa deixar de se preocupar que seus talentos são comuns demais; eles ainda possuem um valor eterno para Deus. Jesus disse: “Se alguém der, mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa” (Mateus 10.42).

Como numa montra, nossas diferentes personalidades refletem a luz de Deus, em cores e padrões variados. Ele nos moldou de forma a sermos únicos, sem cópias – nenhum de nós tem as mesmas misturas de fatores, que nos torna singulares. Isso significa que, ninguém na terra jamais será capaz de servir aos outros da mesma maneira com que você foi capacitado a faze-lo. “Foi o próprio Deus quem fez de nós o que somos e nos deu uma vida nova da parte de Cristo Jesus; e muitos séculos atrás, ele planejou que gastássemos essa vida em auxiliar aos outros” (Efésios 2:10, BV).

Uma das maneiras de entrar em contato com seu dons e habilidades é olhar para sua FORMA. Podemos usar um acróstico para ajudá-lo a lembrar-se do desenho artístico de Deus ao cria-lo:

Formação espiritual – Deus lhe deu dons espirituais para usar no ministério (1 Coríntios 12, Romanos 12, Efésios 4).
Opção do coração – seu coração determina porque você diz determinadas coisas, porque tem diferentes sentimentos e porque age da maneira como age (Provérbios 4.23, Mateus 12.34).
Recursos pessoais – são talentos naturais que Deus lhe deu a fim de cumprir seus propósitos. Êxodo 31.3,4 afirma que Deus deu “destreza, habilidade e plena capacidade artística... e executar todo tipo de obra artesanal”.
Modo de ser – sua personalidade influencia no uso de sus dons. Por exemplo, duas pessoas podem ter o dom de evangelização, sendo que, uma delas introvertida e a outra extrovertida, esse dom terá expressões bem diferentes.
Áreas de experiência – há cinco áreas de experiência que irão influenciar seu serviço aos outros: educacional, vocacional, espiritual, ministerial e de experiências árduas. Você irá sentir-se bem ao fazer o que Deus planejou que fizesse, usando seus talentos para abençoar os outros. Phil Vischer, autor de Veggie Tales (Vegetais) disse uma vez: “não há lugar mais feliz para se estar do que a interseção entre a vontade de Deus e os talentos que você recebeu dele”. Temos abaixo algumas questões para ajudá-lo a descobrir esse ponto de interseção:

  • O que sei fazer bem e posso oferecer como serviço ás outras pessoas?
  • O que sei e posso ensinar aos outros?
  • O que sei fazer que poderá ser ofertado como bênção a alguém?

 Peça aos membros de seu grupo para ajudá-lo a determinar as coisas que você desempenha bem, e como pode usá-las em seu ministério.


PARA PENSAR:
Encontre o ponto de encontro entre a vontade de Deus e os dons que você recebeu.

VERSÍCULO PARA DECORAR:
“ E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras.” Hebreus 10:24

QUESTÃO A CONSIDERAR:
Como você pode usar suas habilidades para servir a Deus através do serviço aos outros?



40 Dias de Comunidade, tema: "Juntos somos melhores" (Eclesiastes 4.9).
Tema da 5ª Semana: "Somos chamados para servir juntos" (Gálatas 6.2).
Propósito 4:  Servir  – Diaconia
Devocional 33, dia 09 de Fevereiro_12: "Usando nossos talentos para abençoar  uns aos outros" (1Pedro 5.5).
Autor:  Rick Warren



1 comentário:

  1. SERVIR OS OUTROS POR AMOR

    O apóstolo Paulo disse que o nosso trabalho como servos de Deus é validado quando nos doamos em:
    “...sofrimentos, privações e tristezas;
    açoites, prisões e tumultos;
    trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns;
    pureza, conhecimento, paciência e bondade;
    no Espírito Santo e no amor sincero;
    na palavra da verdade e no poder de Deus;
    com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa;
    por honra e por desonra;
    por difamação e por boa fama;
    tidos por enganadores, sendo verdadeiros;
    como desconhecidos, apesar de bem conhecidos;
    como morrendo, mas eis que vivemos;
    espancados, mas não mortos;
    entristecidos, mas sempre alegres;
    pobres, mas enriquecendo muitos outros;
    nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Coríntios 6.4-10).
    Custasse o que custasse, Paulo achava que o sacrifício para enriquecer a vida dos outros para a glória de Cristo valia a pena (Filipenses 3:7).
    Ele mantinha os seus olhos fixos no prémio final (Filipenses 3:14).
    Seguia Jesus de tal maneira, que pôde suportar qualquer coisa em seu caminhar: cruz, vergonha, o que fosse (Hebreus 12.2).
    Jesus colocou de lado os seus privilégios como Deus e assumiu o “status de escravo” (Filipenses 2:7), a fim de que os que cressem Nele pudessem ser “selados, lacrados e resgatados pelo Espírito Santo”(Efésios 1:13).

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