DERRUBANDO GOLIAS
Gigantes. Temos de encará-los. Contudo, não precisamos enfrentá-los sozinhos. Concentre-se primeiro, e, na maior parte do tempo, em Deus. As vezes em que David fez isso, os gigantes caíram. Os dias em que não fez, foi David que caiu.
Teste essa teoria com a Bíblia aberta. Leia 1 Samuel 17 e faça uma lista com as observações que David fez com relação a Golias.
Achei apenas duas: uma afirmação para Saul sobre Golias (v. 36) e uma diante de Golias — "Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?" (v. 26).
É isso. Dois comentários relacionados a Golias (e, falando nisso, comentários insignificantes) e nenhuma pergunta. Nenhuma pergunta sobre a habilidade, a idade, a posição social ou o QI de Golias.
Gigantes. Temos de encará-los. Contudo,
não precisamos enfrentá-los sozinhos.
Contudo, David pensa muito em Deus. Leia as palavras dele novamente, desta vez sublinhando as referências que ele faz ao Senhor.
"Os exércitos do Deus vivo" (v. 26).
"Os exércitos do Deus vivo" (v. 36).
"O SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel" (v. 45).
"O SENHOR o entregará nas minhas mãos [...] e toda a terra saberá que há Deus em
Israel" (v. 46).
Você está quatro vezes mais propenso a descrever a força de Deus do que a descrever as exigências de seu dia?
"Não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR,
e ele entregará todos vocês em nossas mãos" (v. 47).
Contei nove referências. São nove pensamentos acerca de Deus comparados a dois pensamentos acerca de Golias.
Concentre-se nos gigantes — você tropeçará.
Concentre-se em Deus — seus gigantes cairão.
Extraído do livro "Derrubando Golias
Pagina 6
Autor: Max Lucado
Editora Thomas Nelson Brasil
SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇAR OUTROS - DIA 40
Dia
40
REPRESENTANDO
JESUS
Tudo
o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do
Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus, Pai.
Colossenses
3:17
...
Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.
Gálatas
2:20
Como
cristãos, nosso papel na vida mudou. Não temos mais a
responsabilidade de buscar nossos próprios interesses. Nossa tarefa
agora é representar os interesses de Jesus. Temos de ser sua face,
suas mãos e pés – para agir por ele na vida de outras pessoas.
Representamos Jesus no hospital, no funeral, na cerimônia de
casamento. Representamos Jesus quando conversamos com um vizinho.
Não
somos deste mundo, mas estamos nele. Atuamos como embaixadores de
cristo (2 Coríntios 5:14-21). Servimos segundo a vontade do Rei
Jesus. Trabalhamos como porta-vozes e servos do Reino de Deus –
sempre preparados para explicar a esperança que temos (1 Pedro
3:15), e nos lembrando de que este mundo não é o nosso lar (1 Pedro
2:11).
Alcançamos
os que creem vivendo de tal forma que os faça perguntar sobre o Rei
que representamos. Como embaixadores de Cristo, esforçamo-nos para
entender a cultura a fim de poder traduzir a mensagem de Jesus para
que compreendam os mandamentos e as diretrizes da sua graça.
Nosso
trabalho é mais do que um simples emprego; é nosso mais alto
chamado. Contudo, para sermos embaixadores fiéis, temos de tomar uma
decisão muito importante, porém simples: queremos impressionar ou
influenciar os não-cristãos? Se nosso objetivo é impressioná-los,
então, podemos fazê-lo à distância, mas isso talvez acabe os
distanciando também do Reino de Deus. Se queremos influenciar
aqueles que ainda não creem em Jesus, temos de nos aproximar o
suficiente para que vejam nossos erros e fragilidades, e isso também
será o meio pelo qual verão nossa fé como algo real e necessário.
Você
acha que Deus quer impressionar os não-cristãos ou influenciá-los?
Veja
algumas sugestões de como expandir sua influencia como representa de
Jesus:
-
Sorria. A Bíblia diz que um olhar amigável traz alegria ao coração (Provérbios 15:30). Você pode influenciar com um simples sorriso.
-
Seja simpático. Forneça apoio emocional e incentivo ás pessoas estressadas. “[Deus] nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus a, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2 Corintios 1:4).
-
Sirva. Quanto mais você servir em amor aos outros, mais os influenciará. O apostolo Paulo escreveu: “... embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas” (1 Coríntios 9:19).
-
Fale. Ser representante de Cristo requer coragem; temos de fazer as pessoas saberem no que cremos. Seu amor não apenas nos constrange a explicar nossa fé, como também, algumas vezes, nos leva a confrontar o mau comportamento dos outro. “Assim o digam os que o Senhor resgatou, os que livrou das mãos do adversário” (Salmo 107:2).
-
Sacrifique-se. “quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus purificará a nossa consciência de atos que levam à morte para que sirvamos ao Deus vivo!” (Hebreus 9:14). Grandes sacrifícios equivalem a grande influência. Isso significa que sua influência só aumentará quando você sair da zona de conforto. Se seus sacrifícios podem mudar o mundo, não é compensador?
Faça
esta oração hoje: “Deus, eu quero ser seu representante. Quero
que o Senhor use minha vida para influenciar todas as pessoas com
quem eu tiver contato hoje. Quero mostrar a profundeza e a amplitude
de seu amor”.
PARA
PENSAR:
Não
vivemos mais, mas Cristo vive em nós.
VERSÍCULO
PARA MEMORIZAR:
Tudo
o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do
Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.
Colossenses
3:7
QUESTÃO
PARA CONSIDERAR:
Como
você pode ser um representante fiel de Jesus no mundo hoje?
Campanha:
40 dias de comunidade
Tema:
Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-12
Tema
da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus
25:35-40
Tema
do dia: Representando Jesus, Colossenses 3:17; Gálatas 2:20
Autor
Rick Warren
Editora
Vida
SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇAR OUTROS - DIA 39
Dia
39
AJUDANDO
DE MANEIRA PRÁTICA
Filhinho, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
1
João 3:18
Pessoas
sabem que as amamos quando demonstramos.
Jesus
parou. Parou quando as pessoas precisavam de ajuda, conforto,
proteção e respostas às suas perplexidades divinas para mostrar o
amor de Deus aos que estavam em necessidade desesperadora.
Sua
atitude com relação ao amor é: primeiro mostre, depois fale. Ele
definiu amor como ir ao encontro das necessidades. Quando as pessoas
eram tocadas por ele, diziam: ”Um grande profeta se levantou entre
nós” e “Deus interveio em favor do seu povo” (Lucas 7:16).
Jesus
expressou seu amor por meio de ações. Ele nos chamou para sermos
ativos, mas nunca desejou que ficássemos tão ocupados em salvar o
mundo que ignorássemos as interrupções daqueles que estão
precisando. Como o Bom Samaritano, Jesus nos quer prontos a deixar
nossos compromissos a fim de ajudar alguém necessitado (Lucas
10:25-37). A Bíblia diz: “Se alguém tiver recursos materiais e,
vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode
permanecer nele o amor de Deus?” (1 João 3:17).
Jesus
demonstrou que fé e serviço andam juntos. Quando a mulher de má
reputação ungiu seus pés com um perfume caro e os lavou com suas
lágrimas, enxugando-os com os cabelos, Jesus lhe disse: “Sua fé a
salvou; vá em paz” (Lucas 7:50). Serviço era um reflexo de sua fé
em Deus.
Quando
os discípulos de João Batista perguntaram a Jesus se ele era
realmente o Cristo, sua resposta apontou para seu trabalho:
“Voltem
e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os
aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os
mortos são ressuscitado e as boas novas são pregadas aos pobres”
(Lucas 7:22).
Como
Tiago mais tarde ensinou, devemos ser praticantes da Palavra e não
somente ouvintes:
De
que adianta, meu irmão, alguém dizer que tem fé, se não tem
obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver
necessitando de roupas e do alimento de cada dia e uma de vocês lhes
disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”,
sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé,
por si só, se não for acompanhada de obras está morta (Tiago
2:14-17).
Por
outro lado, amputamos o corpo de Cristo, cortamos seus braços e
pernas de forma a restar apenas uma grande boca: “Que coisa
esquisita seria um corpo, se tivesse um único membro!” (1
Corintios 12:19). Francisco de Assis escreveu: “Preguem o
evangelho. Se necessário, usem palavras”.
Ao
demonstrar nosso amor, nenhuma tarefa deve ser considerada menor.
Jesus especializou-se em serviços que muitas pessoas tentavam
evitar: lavar os pés, ajudar crianças, preparar o pequeno almoço e
servir os leprosos. Nada o rebaixava porque seu trabalho era fruto do
amor.
Jesus
disse que nossos atos de amor devem ser bem práticos; mesmo oferecer
um copo de água no nome dele é um ato de amor (Mateus 10:42). Há
muitas necessidades no mundo. Talvez você possa satisfazer algumas
delas:
-
Ajudar alguém a limpar a casa
-
Tomar conta do filho de um vizinho
-
Levar comida para um preso
-
Cuidar de um doente
-
Começar a perguntar: “Como eu posso servi-lo hoje?”
Nós
servimos a Deus quando servirmos aos outros, e servimos melhor juntos
(Eclesiastes 4:9). Reflita sobre como seu pequeno grupo pode
trabalhar unido para ajudar alguém ao seu redor.
PARA
PENSAR:
Pessoas
sabem que as amamos quando demonstramos o nosso amor.
VERSÍCULO
PARA MEMORIZAR:
Filhinhos,
não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
1
João 3:18
QUESTÃO
PARA CONSIDERAR:
Com
quem você pode compartilhar o amor de Cristo de maneira prática
hoje?
Campanha:
40 dias de comunidade
Tema:
Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-12
Tema
da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus
25:35-40
Tema
do dia: Ajudando de maneira prática, 1 João 3:18
Autor
Rick Warren
Editora
Vida
SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇARMOS OUTROS - DIA 38
DIA
38
CONSTRUINDO
AMIZADES
Tenham
uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas
estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não
sejam sábios aos seus próprios olhos
Romanos
12:16
Em
nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os
transforme de inimigos em amigos dele.
2
Corintios 5:20b
Essa
é a mensagem que devemos transmitir ao mundo, mas se só temos
amigos cristão ficamos limitados na tarefa de compartilhar as
boas-novas. Por outro lado, Jesus entendeu que sua missão era buscar
o perdido e por isso fez amizade com aqueles que precisavam ser
amigos de Deus.
A
Bíblia diz que quando os fariseus viram Jesus em companhia de
pessoas sem reputação, perguntaram:
“Por
que o mestre de vocês come com publicanos e “pecadores”?.
Ouvindo isso, Jesus disse: “Não são os que têm saúde que
precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que
significa isso: “Desejo misericórdia, não sacrifício”. “Pois
eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Mateus 9:11-13).
Jesus
sabia qual era seu propósito e isso o permitiu ficar à vontade em
companhia dos não-cristãos. Não se preocupava quando era acusado
de ser amigo de pecadores (Lucas 19:7), porque ele estava fazendo
exatamente o que o Pai o havia enviado para fazer: persuadir homens e
mulheres a se reconciliar com Deus (2 Corintios 5:20).
Da
mesma forma, Jesus quer que sejamos seus representantes, falando aos
que ainda estão fora de sua família. Apesar disso, há muitos
cristãos tão isolados e desconectados dos não-cristãos que
raramente têm uma conversa significativa com um deles. Quanto mais
tempo de vida cristã temos, mais nos isolamos dos não-cristãos; e,
quanto mais isolados deles, mais incomodados nos sentimos em sua
companhia. No fim, não temos mais amizade com quem Jesus quer que
alcancemos.
Jesus
entende que nosso testemunho aos não-cristãos começa com amizade:
conquistamos o direito de compartilhar o evangelho por meio do
relacionamento. A questão é: pessoas não se importam com quanto
você sabe, até que saibam quanto você se importa. Os não-cristãos,
como muitos de nós, estão em busca de amizades profundas,
verdadeiras e incentivadoras.
O
apóstolo Paulo disse que devemos tentar achar um “ponto em comum”
com os não-cristãos, para que assim possamos falar de Cristo: “Faço
tudo isso por causa do evangelho para ser coparticipante dele” (1
Corintios 9:23). Buscar um ponto em comum expressa uma atitude de
amizade, na qual nos concentramos no que é positivo, naqueles
afastados da fé.
Quando
Jesus começou a falar com a mulher perto do poço (João 4:4-26),
procurou um ponto em comum em vez de condená-la. Como resultado, ela
não apenas se reconciliou com Deus, mas também levou seus amigos e
familiares à presença de Jesus. Vemos nesse acontecimento um
exemplo de nossa amizade com os não-cristãos requer entendermos as
diferenças entre amá-los e amar o que fazem.
Em
João 3:16, lemos: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu
Filho Unigênito...”. Fica Claro que Deus ama as pessoas – as
pessoas do mundo - , mas isso não é o mesmo que amar os valores do
mundo. A Bíblia diz: “ Não amem o mundo nem o que nele há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2:15).
A
construção de amizades requer:
-
Cortesia: “O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” (Colossenses 4:6).
-
Frequência: passe tempo com os não-cristãos a fim de fazer amizade com eles.
-
Autenticidade: “ O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom.” (Romanos 12:9)
PARA
PENSAR:
Amem
as pessoas do mundo, mas não os valores do mundo.
VERSÍCULO
PARA MEMORIZAR:
Tenham
a mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhos, mas
estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não
sejam sábios aos seus próprios olhos.
Romanos
12:16
QUESTÃO
PARA CONSIDERAR:
Você
tem amizades significativas com não-cristãos?
Campanha:
40 dias de comunidade
Tema:
Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-12
Tema
da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus
25:35-40
Tema
do dia: Construindo amizades, Romanos 12:16; 2 Coríntios 5:20
Dia
37
DEMONSTRANDO
ACEITAÇÃO
Portanto,
aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a
fim de que vocês glorifiquem a Deus.
Romanos
15:7
Devemos
aceitar os outros como Jesus nos aceita.
Apesar
de tudo o que temos de ruim, Jesus demonstrou “... seu amor por nós
[morrendo] em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos
5:8). Ele nos aceita como filhos amados (Efésios 1:5), a despeito de
nossa vida desordenada, das motivações impuras e as atitudes
irritantes. Sua aceitação não fecha os olhos ao nosso pecado, mas
reconhece que somos obra de arte criada por Deus – cada um de nós
é único, moldado como filho de Deus, criado para um propósito
específico (Efésios 2:10).
Uma
das maneiras de demonstrar amor uns aos outros é aceitando-nos
mutuamente, como Cristo nos aceita (Romanos 15:7). Isso glorifica a
Deus.
O
“outro” deve ser também aquele que não crê, pois, mesmo sendo
pecador, Cristo morreu por ele: “... como haveria eu de julgar os
de fora da igreja?” (1 Corintios 5:12). Isso não significa que
devemos ignorar o pecado. A rejeição pelos de fora da igreja está
baseada em medo e preconceito, porque achamos que ela está baseada
em medo e preconceito, porque achamos que eles têm de ser iguais a
nós para poderem estar em nossa companhia.
Jesus
não temia ser amigo dos não-cristãos (Lucas 19:7). Ele não
focalizava o pecado passado, mas a pessoa, como Deus queria que fosse
ao criá-la. Jesus entendia que aceitá-la não é o mesmo que
aceitar seus pecados. Como se costuma dizer: “Ame o pecador e não
o pecado”. Um dos melhores exemplos está na história do Zaqueu, o
cobrador de impostos (Lucas 9:1-10). Nesse encontro aprendemos
algumas características do tipo de aceitação que Jesus tinha:
Primeiro
não importa onde você esteja Jesus irá a seu encontro.
Precisamos aceitar os não-cristãos a despeito das circunstâncias
em que vivem – olhar para eles como Jesus olha: com amor. Jesus
sabe de todas as coisas que já fizeram tudo o que disseram ou
pensaram, e ainda os ama e aceita. Devemos agir da mesma forma!
Uma
das expressões mais profundas de amor é a aceitação. Demonstramos
o amor de Deus aos descrentes quando passamos tempo com eles. O tempo
é uma dádiva preciosa porque é algo que não pode ser recuperado.
Há pessoas que estão fazendo de tudo para receber atenção,
desesperadas por alguém que lhes dedique um pouco de tempo. Precisam
saber que Deus se importa com elas e as criou deliberadamente, e para
um propósito.
Em
segundo lugar, não importa do que as pessoas o têm chamado.
Mesmo com todos chamando Zaqueu de pecador, Jesus o chamou pelo nome
e estendeu-lhe sua amizade. Essa oferta de amizade mudou o coração
de Zaqueu. Jesus quer que façamos o mesmo. O senhor deseja que
alcancemos o perdido com amor e aceitação. Quer que o vejamos como
ele o vê e o tragamos para os propósitos do Reino de Deus por meio
do amor genuíno e da amizade.
Em
terceiro lugar, não importa o que você já tenha feito Jesus não
rejeitará. Bom comportamento nunca foi pré-requisito para a
amizade com Jesus. Ele ama e aceita as pessoas, apesar do que já
tenham feito. Jesus está muito mais interessado em nos mudar do que
nos condenar.
Zaqueu
deve ter pensado que não era bom o suficiente para convidar Jesus
para ir à sua casa, mas Jesus já havia pensado nisso. Não importam
quais tenham sido suas ações. Jesus ainda diz: “Todo aquele que o
Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei”
(João 6:37). Jesus não apenas tem um propósito e um plano para sua
vida, como também tem um plano e um propósito para aqueles que
ainda não creem nele. É por isso que deseja que alcancemos e
acolhamos outros na família de Deus.
PARA
PENSAR:
Deus
quer que aceitemos os outros como Jesus nos aceita.
VERSÍCULO
PARA MEMORIZAR:
Portanto,
aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a
fim de que vocês glorifiquem a Deus.
Romanos
15:7
QUESTÃO
PARA CONSIDERAR:
Quem
é a ultima pessoa a sua volta que você esperaria tornar-se cristã?
Como demonstrar-lhe aceitação e construir uma ponte até Cristo?
Campanha:
40 dias de comunidade
Tema:
Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-10
Tema
da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus
25:35-40
Tema
do dia: Romanos 15:7
Autor
Rick Warren
Editora
Vida
SOMOS CHAMADOS PARA JUNTOS ALCANÇAR OUTROS - DIA 36
Dia
36
SENDO
HOSPITALEIROS
Sejam
mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.
1 Pedro
4:9
Coração
aberto nos leva a ter lares abertos.
A
hospitalidade não é só uma opção para os cristãos. É um
mandamento (Isaías 58:6-9; Lucas 14:12-14). Recebemos a ordem de
praticar hospitalidade – considerando desde o exemplo do patriarca
Abraão, que viu se aproximar dele três visitantes santos (Gênesis
18), até o sábio conselho deixado pelo apóstolo Paulo (Romanos
12:13).
Para
determinadas pessoas, a hospitalidade é algo tão natural como
respirar. Para outros, a prática é uma conquista. Para todos, é um
dom a ser cultivado (1 Pedro 4:9).
O
ministério de Cristo para este mundo depauperado, cativo, cego e
oprimido deve ser, de um modo ou de outro, o nosso ministério também
(Lucas 4:18,19). Muitos entre nós receberam esta ferramenta notável
para exercer o ministério – o milagre de um lar cristão. Se os
cristãos abrissem suas casas e praticassem a hospitalidade como
determinado pelas Escrituras, poderíamos modificar a estrutura da
sociedade de forma significativa. Poderíamos desempenhar um papel
importante na redenção espiritual, moral e emocional.
Pense
no impacto que a igreja teria na sociedade se apenas quatro ou cinco
famílias de cada congregação cuidassem de algumas crianças,
nutrindo-as com amor e levando-as a Cristo. Se uma área urbana
possuísse umas cem igrejas, 400 ou 500 crianças, no mínimo,
acabariam sendo envolvidas.
Muitas
pessoas que dizem seguir a Cristo não compreendem as bases do que é
hospitalidade. Acabamos por permitir que a sociedade imponha sobre
nós o seu modelo. O entretenimento diz:” Quero impressionar você
com minha bela casa, com a decoração e com a maravilhosa comida que
sei preparar”. A hospitalidade, no entanto, diz: “Esta casa, na
verdade, não é minha. É uma dádiva do meu Mestre. Sou seu servo e
uso como ele deseja”. A hospitalidade não tenta impressionar, mas
servir.
O
entretenimento privilegia as coisas materiais: “Assim que eu
terminar minha casa, decorar a sala de visitas e deixar tudo em ordem
e arrumado, vou começar a receber pessoas”; ”Fulano e Ciclano
estão vindo, preciso comprar isso e aquilo antes que cheguem’’.
A hospitalidade privilegia as pessoas: “Não temos cadeiras, mas
podemos nos sentar no chão”.
O
entretenimento declara: ”Tudo isto é meu – os quartos, os
enfeites... Olhem, por favor, podem admirar”. A hospitalidade
sussurra: ”O que é meu é seu” (Atos 2:44). Ela deixa o orgulho de
lado e não se preocupa se outras pessoas virem nossa humanidade.
Pelo fato de não termos pretensões, as pessoas sente-se à vontade,
e talvez se tornem amigas.
A
igreja de hoje precisa mergulhar em hospitalidade não egoísta,
amorosa e cheia de aceitação. Se não desenvolvermos um verdadeiro
espírito de aceitação em nossas igrejas-família, a hospitalidade
que oferecemos ao mundo será hipócrita. Quando nosso lar e nossa
igreja forem o que Deus pretende que sejam, será natural abrimos as
portas para o que nos rodeiam.
É
espantoso saber que muito poucos cristãos já tiveram acesso à vida
de seus vizinhos, que são parte da herança que nosso Pai deseja que
administremos. Poucos entre nós estão tentando encontrar meios de
servi-los e estender-lhes misericórdia. Frequentemente, nosso
cristianismo oficial e nossos compromissos nos tornam menos
acessíveis, em vez de mais disponíveis.
Se
os cristãos, corporativamente, começassem a praticar a
hospitalidade, poderíamos desempenhar papeis significativos na
redenção da nossa sociedade. Não existe melhor lugar para tratar
de redenção da sociedade do que um lar cristão que deseja servir;
quando mais lidarmos com o cativo, o cego, o oprimido, mais nos
conscientizaremos de que, neste mundo inóspito, um lar cristão é
um milagre que deve ser compartilhado.
No
Dicionário Houaiss, a palavra “hospitaleiro” aparece próxima às
palavras “hospício”, um abrigo, e “hospital”, um lugar de
cura. Em resumo, é o que podemos oferecer quando abrimos nossa casa
como verdadeiro espírito de hospitalidade: abrigo e cura.
A
seguir, algumas sugestões práticas sobre hospitalidade:
-
Peça a presença de Deus quando você abrir sua casa.
-
Procure descobrir quais hábitos o impedem de ser mais hospitaleiro
-
Avalie seus dons e como usá-los para a hospitalidade.
-
Receba um pequeno grupo em sua casa para estudar a Bíblia
-
Junte-se a alguém e preparem um jantar para os amigos
-
Hospede um adolescente problemático.
PARA
PENSAR:
Coração
aberto nos leva a ter lares abertos.
VERSÍCULO
PARA MEMORIZAR:
Sejam
mutuamente hospitaleiros, sem reclamação
1
Pedro 4:9
QUESTÃO
PARA CONSIDERAR:
Você
recebeu algum vizinho sem casa ultimamente?
Continuem
firmes... até amanhã!
Campanha:
40 dias de comunidade
Tema:
Juntos somos melhores, Eclesiastes 4:9-10
Tema
da semana: Somos chamados para juntos alcançar outros, Mateus
25:35-40
Tema
do dia: 1 Pedro 4:9
Autor
Rick Warren
Editora
Vida
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